T8:ESTRUTURAS E MODELAGEM COMPUTACIONAL

ANÁLISE COMPORTAMENTAL ENTRE O VALOR CORRESPONDENTE A CARGA MÁXIMA E A CARGA DE FISSURAÇÃO EM UM CRFA

Iva Emanuelly Pereira Lima
Aline da Silva Ramos Barboza

Resumo

Os concretos com adição de fibras (CRF) são definidos como compósitos, cujas fases principais são o concreto (matriz) e as fibras (reforço). A adição dessas fibras propicia ao compósito um aumento significativo na resistência residual e o concreto passa a apresentar uma maior capacidade de carga no estágio de pós-fissuração. Apesar disso, esse aumento só acontece se o concreto for dosado e aplicado de maneira adequada e, para isso, existem códigos de referência que estabelecem aspectos para a utilização do CRF. No entanto, nesses documentos, faz-se a consideração de que a carga máxima corresponde a carga de fissuração, o que pode não se aplicar para concretos que possuam uma orientação preferencial das fibras. Diante disso, e sabendo da significativa mudança que a orientação das fibras pode proporcionar ao compósito, faz-se necessário um estudo referente a relação da carga máxima com a carga de fissuração em um concreto que apresenta esse tipo de orientação. A partir dessa problemática, e por meio do ensaio de flexão a três pontos normatizado pela EN 14651 (2007), apresenta-se um estudo relacionado a relação existente entre a carga máxima com a carga de fissuração de uma amostra de concreto fluido reforçado com fibras de aço (CRFA). De acordo com o estudo realizado, verificou-se algumas discrepâncias entre as cargas analisadas, no entanto, a partir de um teste de hipótese, percebeu- se que as cargas apresentam uma homogeneidade na amostragem, o que evidencia que as amostras não apresentam uma diferença estatisticamente significativa entre elas.

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AVALIAÇÃO DOS PRINCIPAIS PARÂMETROS REFERENTES AO ESTÁGIO PÓS-FISSURAÇÃO EM CONCRETOS REFORÇADOS COM FIBRAS

Iva Emanuelly Pereira Lima
Aline da Silva Ramos Barboza

Resumo

Diante do comportamento frágil do concreto simples à esforços de tração, surgiram diversas alternativas tecnológicas para compensar essas limitações, como é o caso da adição de fibras como reforço ao concreto (CRF). A partir disso, percebeu-se que o principal efeito da adição das fibras como reforço no concreto é no estágio pós-fissuração, onde as fibras dissipam a energia responsável pela ruptura frágil do concreto e aumentam a tenacidade e a resistência residual do compósito. A partir dessa problemática, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento em relação tanto a tenacidade quanto a resistência residual de uma amostra de concreto reforçado com fibras de aço (CRFA) e de outra amostragem de concreto reforçado com fibras poliméricas (CRFP) em teores volumétricos de fibras correspondentes a 0,40% e 1,00%, respectivamente. De acordo com o estudo realizado, verificou-se que o CRFA apresentou uma maior tenacidade e também evidenciou valores superiores de resistências residuais, o que mostra que o CRFP analisado neste trabalho apresenta menor desempenho mecânico. Sendo assim, para que ocorra uma diminuição na diferença encontrada, as fibras poliméricas devem ser incrementadas no concreto em teores mais elevados em relação ao utilizado neste trabalho.

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ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PERFIS FORMADOS A FRIO

Hugo Vinícius Ferreira Azevedo
Matheus Amancio Miranda
Luiz Elias da Silva Filho
Gleide Karolayne Melo Lins
Luciano Barbosa dos Santos 

Resumo

Diante do comportamento frágil do concreto simples à esforços de tração, surgiram diversas alternativas tecnológicas para compensar essas limitações, como é o caso da adição de fibras como reforço ao concreto (CRF). A partir disso, percebeu-se que o principal efeito da adição das fibras como reforço no concreto é no estágio pós-fissuração, onde as fibras dissipam a energia responsável pela ruptura frágil do concreto e aumentam a tenacidade e a resistência residual do compósito. A partir dessa problemática, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento em relação tanto a tenacidade quanto a resistência residual de uma amostra de concreto reforçado com fibras de aço (CRFA) e de outra amostragem de concreto reforçado com fibras poliméricas (CRFP) em teores volumétricos de fibras correspondentes a 0,40% e 1,00%, respectivamente. De acordo com o estudo realizado, verificou-se que o CRFA apresentou uma maior tenacidade e também evidenciou valores superiores de resistências residuais, o que mostra que o CRFP analisado neste trabalho apresenta menor desempenho mecânico. Sendo assim, para que ocorra uma diminuição na diferença encontrada, as fibras poliméricas devem ser incrementadas no concreto em teores mais elevados em relação ao utilizado neste trabalho.

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ESTUDO COMPARATIVO DE ALTERNATIVAS ESTRUTURAIS PARA LAJES DE EDIFÍCIOS EM CONCRETO ARMADO

Anthony Matheus Cavalcante de Melo
Gabriel Souza Pereira
Vinicius Costa Correia

Resumo

A execução de estruturas de concreto armado é algo já consolidado no mercado da construção civil e com o avanço de diversos métodos construtivos tornaram-se amplas as alternativas estruturais possí- veis, onde o projetista, através de uma adequada análise estrutural, pode definir qual o sistema mais adequado para cada tipo de situação, levando em consideração consumos de materiais e custos de cada sistema analisado. Com isso, esse estudo pretende realizar um comparativo entre o uso de três diferentes tipos de lajes (maciça, nervurada moldada in loco e pré-moldada) em um edifício residen- cial de 5 pavimentos. O projeto estrutural do edifício foi realizado com o auxílio do software Eberick 2020. Em seguida, foram analisados os quantitativos de materiais de cada modelo estrutural e poste- riormente foram calculados os custos de concreto, fôrma e aço de cada um deles. Os resultados mos- traram que para o edifício analisado, o sistema estrutural composto por lajes maciças foi o que apre- sentou maior custo e o sistema estrutural composto por lajes pré-moldadas foi o mais econômico.

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ANÁLISE DA INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA EM EDIFICAÇÕES DE CONCRETO ARMADO SOBRE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS

Mateus Lima Barros
Vinicius Costa Correia

Resumo

Apesar das evoluções tecnológicas, ainda é comum que projetistas utilizem apoios indeslocáveis durante o dimensionamento da superestrutura. Entretanto, esta consideração é falha, visto que a edificação se apoia no solo, um material deformável e que a partir dos seus deslocamentos pode gerar uma redistribuição de solicitações na estrutura. Desta forma, torna-se necessário a análise da interação solo- estrutura (ISE) durante a realização de projetos estruturais, buscando simular melhor o comportamento físico da edificação. Com isto, neste estudo foi analisado a redistribuição de esforços presentes em um modelo com apoios engastados e em um modelo com apoios flexíveis; além de verificar a influência de diferentes tipologias de solo na variação dos resultados. Para tal, desenvolveu-se uma edificação comercial em concreto armado de 7 pavimentos sobre fundações superficiais, apoiadas sobre duas camadas diferentes de solo, onde analisou-se a superestrutura com apoios fixos e com apoios flexíveis. As modelagens e análises foram feitas com o auxílio de um software de elementos finitos, o SAP2000. No trabalho, pôde-se evidenciar uma redistribuição de esforços no modelo com a ISE comparada ao modelo com apoios indeslocáveis, tendo uma variação mais discrepante de solicitações nos primeiros pavimentos, além de ter sido observado um acréscimo de carga nos pilares de extremidade e um decréscimo nos pilares centrais. Verificou-se, também, que o solo com menor resistência tende a sofrer maiores variações nos resultados. Concluiu-se, que ao desprezar a deformabilidade e ação do solo na estrutura, a análise torna-se suscetível a resultados mais desconformes com a realidade.

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