T8:ESTRUTURAS E MODELAGEM COMPUTACIONAL

ANALISE COMPARATIVA DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CONCRETO QUANTO A VERIFICAÇÃO DA CURA ATÉ OS 28 DIAS

Arthur de Souza Silva
Bruno Santos dos Reis
Estevão Caetano Netto
Andrea Quaranta Barbosa

Resumo


O presente artigo partiu da necessidade de obter-se um concreto mais resistente em processos construtivos mais eficazes, então, com a utilização do cimento CP-II-Z-32 RS realizou-se uma comparação entre condições distintas de cura. Objetivando uniformizar o comportamento da resistência, processou-se a moldagem de 10 (dez) corpos de provas para cada condição de cura (úmida e seca), sendo catalogados para atingir a resistência aos 7 (sete) dias e 28 (vinte e oito) dias. No decorrer do estudo elaborado, foi possível observar a relevância da cura, e os diferentes desempenhos, do concreto nos canteiros de obra. Em verificação gráfica da resistência dos corpos de prova utilizados, notou-se que o cumprimento da cura, para o concreto, demonstra uma necessidade de hidratação para efetivação da redução máxima da retração no que diz respeito a sua durabilidade, obtendo uma maior preservação de suas propriedades físicas e estruturais.

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ANÁLISE DA CINEMÁTICA DE ONDAS OCEÂNICAS COM O AUMENTO DA PROFUNDIDADE E SUA INFLUÊNCIA EM LINHAS DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO

Amanda S. Ferreira
Heleno P. Bezerra Neto

Resumo


O objetivo do presente estudo passa por analisar o efeito da profundidade nas velocidades e acelerações horizontais e verticais das ondas oceânicas em linhas de produção de sistemas petrolíferos utilizando a Teoria Linear de Airy no estudo de ondas regulares, tendo como finalidade comprovar, através de cálculos feitos no Excel, que a partir da profundidade correspondente à metade do comprimento da onda, as velocidades e acelerações não são mais significativas. Nestes casos de análise, a altura da onda é pequena em comparação ao seu comprimento. Para tal, foram testados dados oceanográficos de amplitude média de 0.75 metros (H), período de 9.54 segundos (T) e lâminas d’água (d) de 200, 250, 300, 400, 500, 600, 1000 e 2000 metros, a fim de calcular os respectivos comprimentos de onda (λ) e realizar o cálculo relativo entre os parâmetros cinemáticos com variadas profundidades, analisando seu comportamento. Verifica-se que os valores em módulo das velocidades e acelerações satisfazem à proposta inicial, tendendo a zero e descrevendo um comportamento permanentemente decrescente, tornando-se, dessa forma, irrelevantes a partir de valores de profundidade próximos à metade do comprimento de onda.

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APLICAÇÃO DA TÉCNICA DA ANALOGIA DE GRELHA NA ANÁLISE DE UMA LAJE EM L

Antônio Gabriel Lisboa Rêgo Brito
David Leonardo Nascimento de Figueiredo Amorim

Resumo


O processo de analogia de grelha se tornou um dos principais métodos disponíveis para cálculo estrutural de pavimentos por se tratar de uma metodologia de fácil compreensão e com acurácia satisfatória, sendo bastante empregada em diversos softwares comerciais de projeto estrutural. Neste trabalho, um programa computacional acadêmico de distribuição gratuita para análise de grelhas, denominado VGPlan, foi utilizado para realizar uma análise linear de primeira ordem de uma laje em balanço em forma de “L” (engastada nos seus 4 lados internos). Para extrair toda a capacidade de representação do processo de grelha equivalente, um pavimento adjacente foi criado com o objetivo de simular ligações monolíticas. Com base nos resultados obtidos, distribuições simplificadas de esforços foram propostas para a laje em questão. Desta forma, foi possível descrever as reações de apoio transferidas às vigas do perímetro e os momentos atuantes em diferentes regiões da laje em “L”.

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AVALIAÇÃO DO COLAPSO PROGRESSIVO EM UM EDIFÍCIO

Marcos Rangel Santana Mota
David Leonardo Nascimento de Figueiredo Amorim

Resumo


O colapso progressivo é um tema conhecido desde a década de 1960 no meio técnico, entretanto é pouco comentado no Brasil. Ele se caracteriza por uma sucessão de danos que provoca o colapso total ou parcial da estrutura, em que a causa inicial do colapso é desproporcional ao resultado final. Assim, o presente trabalho visa analisar a capacidade de redistribuição dos esforços com base em um critério prático de projeto, denominado de método dos caminhos alternativos de carga. Para tanto, um edifício foi dimensionado de acordo com as prescrições normativas brasileiras e verificado quanto ao colapso progressivo. No exemplo analisado, observou-se que a recomendação dada pela norma brasileira de concreto para combate ao colapso progressivo é insuficiente e não garante a segurança estrutural.

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ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS MODELOS DE CÁLCULO I E II PARA A DETERMINAÇÃO DA ARMADURA TRANSVERSAL DE VIGAS EM CONCRETO ARMADO

Claudenise Alves de Lima Silva
Iva Emanuelly Pereira Lima
Vitor Bruno Santos Pereira
Vinicius Costa Correia

Resumo


O dimensionamento de elementos de concreto armado deve ser sempre realizado de forma a garantir que a estrutura suporte, com segurança, as cargas solicitantes. Nesse processo, um estágio muito importante é o cálculo de vigas sujeitas ao cisalhamento, onde vai ser determinada a armadura transversal desses elementos. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo comparar os modelos de cálculo I e II, dispostos na NBR 6118:2014, para a determinação da armadura transversal de vigas de concreto armado. Para isso, foi analisada uma seção transversal de 20 x 60 cm, submetida às forças cortantes Vk,1 = 100 kN; Vk,2 = 150 kN e Vk,3 = 200 kN. Para o modelo de cálculo I é fixado o valor de θ = 45o, já para o modelo de cálculo II, o valor de θ varia de 30o a 45o. Tal análise mostrou que para valores de θ que variam entre 30o e 35o, o modelo de cálculo II é mais econômico, garantindo uma redução de 15% a 29% da área de aço e, para θ = 45o, o modelo I resultou em uma área de aço menor do que o modelo de cálculo II, mostrando uma redução de aproximadamente 16%. Isto mostra que a depender da angulação utilizada, pode-se encontrar valores diferentes para a armadura transversal.

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VIGAS DE CONCRETO ARMADAS COM POLÍMERO REFORÇADO COM FIBRAS: UMA ANÁLISE TEÓRICA

Melyssa Sousa de Lavor

Resumo


Neste artigo foi realizada uma análise teórica de vigas de concreto armado utilizando barras de aço e barras de Polímero Reforçado por Fibras (PRF). Esta análise teve como objetivo compreender a dinâmica envolta na elaboração dos métodos de cálculo dispostos na norma americana ACI 440.1R-06 e na norma brasileira NBR 6118:2014. As maneiras de dimensionar e verificar as deformações que as normas propõem para os dois materiais foram comparadas em busca de determinar a viabilidade do PRF e do aço como reforço em estruturas de concreto. Sendo assim, foram observadas as diferenças entre quatro vigas biapoiadas com características diferentes, sendo as barras de reforço dimensionadas em consonância com os critérios de suas respectivas normas. As barras de aço mostraram melhor desempenho, haja vista que o método de dimensionamento das barras em PRF leva em consideração vários fatores de segurança.

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